O Bitcoin estabeleceu um novo recorde histórico na manhã desta quinta-feira na Ásia, chegando a aproximadamente US$124.400 e superando o valor máximo observado em julho. Em 2025, o Bitcoin já valorizou mais de 60% desde sua mínima anual. Isso reflete o forte otimismo do mercado.
Dois fatores impulsionam essa alta. O primeiro é a crescente expectativa de que o Federal Reserve faça um corte na taxa de juros em setembro. O segundo é a entrada robusta de capital institucional e em ETFs. O mercado acredita amplamente que o último aumento anual do CPI nos EUA, de 2,7% — abaixo do previsto — pode levar o Fed a adotar uma postura mais flexível. Além disso, o recente pedido público da Secretária do Tesouro para cortes sucessivos nas taxas reforçou ainda mais o apetite ao risco dos investidores.
De acordo com dados recentes, os ETFs de Bitcoin à vista dos EUA registraram entrada líquida de US$86,91 milhões em 13 de agosto. O total de entradas líquidas chegou a US$54,76 bilhões. Os ativos sob gestão desses ETFs já totalizam US$156,69 bilhões, o que corresponde a cerca de 6,48% da capitalização total do mercado de Bitcoin. O iShares Bitcoin Trust da BlackRock lidera com US$89,11 bilhões em ativos, enquanto o FBTC da Fidelity mantém US$24,77 bilhões.
No cenário global, instituições e empresas de todos os portes acumulam 3,65 milhões de BTC, mais de 17% de toda a oferta circulante. Além dos ETFs, empresas públicas e privadas, governos e protocolos DeFi também vêm aumentando gradualmente suas reservas. Isso restringe ainda mais a liquidez do mercado.
Entre os avanços recentes, o presidente Trump assinou ordens executivas que incentivam a inclusão de criptoativos em planos de aposentadoria 401(k), nomeou economistas favoráveis ao setor cripto para o Conselho do Federal Reserve e proibiu a recusa de serviços bancários a empresas cripto legalmente constituídas, promovendo um ambiente regulatório mais positivo para o setor. A SEC também confirmou que determinados modelos de staking líquido não são classificados como valores mobiliários, reduzindo a pressão regulatória para ecossistemas como o Ethereum.
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De acordo com a última atualização, o Índice de Medo e Ganância está em cerca de 74, colocando o mercado na zona de “confiança” — indicativo de forte confiança dos investidores nas perspectivas do Bitcoin. No curto prazo, a criptomoeda pode oscilar entre US$120.000 e US$125.000. Com oferta reduzida e concentração institucional elevada, há potencial para alcançar novos patamares ainda este ano.
(Fonte: coinglass)